A Teoria das Vantagens Comparadas e a actual tendência de consolidação na distribuição de Seguros em Portugal

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A Teoria das Vantagens Comparadas

A tendência de #consolidação da distribuição de Seguros em Portugal, poderá ser acelerada, á luz da teoria económica clássica de David Ricardo -das vantagens comparadas?

Quando os Clássicos tentaram perceber os melhores caminhos para desenvolver o comércio internacional entre países, que produziam e comercializavam os mesmos produtos, focaram-se na produtividade associada ao factor trabalho, de modo a perceberem quanto a especialização conduziria a um aumento de riqueza, em vez de se anular por via de ganhos de soma nula, desenvolveram a teoria das vantagens comparadas ou relativas.

Não é nosso âmbito analisar os 10 pressupostos do modelo clássico em causa, mas tão somente perceber o que podemos aplicar á Distribuição de Seguros no contexto actual. 

A tendência da distribuição de Seguros em Portugal pode seguir de perto a teoria das vantagens comparadas ou relativas de David Ricardo?
A resposta é claramente: sim

No contexto do grau de exigência da nova #Lei da Distribuição (para breve), quanto à transparência da informação a prestar, e capacidade de resposta avaliando o perfil dos consumidores, a distribuição terá de suportar (e focando nos apenas em dois):

·     Desafios de organização interna

·     Desafios crescentes de mudança de hábitos dos consumidores, através da digitalização

Estes desafios, cruzam se com a capacidade de especialização em curso:

1.    Já temos Brokers e Agentes a partilharem negócio específico (acesso a Seguros de Crédito por troca de carteiras Não Vida e Vida);

2.    Já temos Agentes sectoriais (automóveis, etc.) a entregarem a gestão da sua carteira a Brokers de dimensão (economizando na mão de obra e focando no seu negócio core, com ganhos para as partes) – carteiras cativas;

3.    Já temos a emergência de Agentes on line especializados em um ou dois produtos (Vida, Saúde, etc.), abandonando a exploração de outros Ramos;

4.    Já temos #Brokers a garantirem a viabilidade económica de Agentes, que os redimensionamentos de Seguradores deixaram órfãos e abandonados ( assumindo a gestão partilhada da sua carteira, a sua cobrança, o seu apoio para sinistros, etc.);

Aplicando a teoria das vantagens relativas da teoria económica clássica qual o caminho?

Os #Brokers especializados na gestão de Agentes, poderão dar todo o suporte, (porque detém meios, capacidade técnica , negocial , comercial e expertise) para nas localidades mais afastadas (dos balcões das Seguradores que fecham ou retiram), a capacidade comercial e o espírito de relação se mantenham junto dos clientes, melhorando o branding  reputacional de toda a indústria( ganhos de contexto); 

·     Os #Brokers especializados na gestão de Agentes (que são poucosdeverão garantir o suporte para caminho da internacionalização das pequenas e médias empresas portuguesas,

ligando os riscos e os territórios, através dos Agentes de relação;

·     Os Agentes com boa #capacidade de relação comercialadoram estar junto dos clientes, para assim verem #crescer de forma exponencial os seus rendimentos, garantindo sempre soluções seguras aos riscos que possam mediar, porque tem o #suporte do seu Broker (independente junto de Seguradores). 

·     O #engagement dos riscos, pode crescer pela mão destes Agentes que as Companhias consideram “inviáveis”(optimização do seu “cost to service” de risk takers), porque se tornaram aliados e parceiros ( como subagentes) dos seus Brokers; 

·     Os #Brokers que desenvolvam estas Parcerias devem oferecer proximidade pelo País através de #escritórios-âncora (substituem as Cª.s que se devem focar no seu core de #risk-takers e #product factory , não se envolvendo na distribuição – principio da separação e transparência de papeis na actividade );  

·     Oferecer a #formação/aperfeiçoamento (15H00 previstas como obrigatórias), prevista no actual nº 13 da Lei da Distribuição (a publicar em breve) – evitando o fim administrativo de pequenos e médios distribuidores; 

·     Oferecer ferramentas de #gestão do negócio, de acompanhamento das carteiras, de acompanhamento das comissões, através de um #PORTAL online fiendly;

·     Devem oferecer suporte complementar via Help Desk, para soluções just in time aos Clientes;

·     Alimentar soluções de #leads omnicanal, via Protocolos ( via capacidade negocial do Broker), facilitadores da captação de negócio, para melhorar a fidelização de clientes e a sua #“insurancetization”;

CONCLUSÃO: maximizamos claramente valor para todos os #stakeholders do mercado: clientes – mantemos a proximidade, a relação e a conveniência; mantemos um grau de informação,

que exige na maioria dos riscos intervenção humana; garantimos rendimentos crescentes com base na especialização e nas economias de escala para Brokers e Agentes, mantendo o seu “basic original de  uma rede #iconectada pela “mutualização da actividade” como nos ensina,

teoria das vantagens comparativas.

Autor : Fernandes da Silva

Autor : Fernandes da Silva

General Manager: A. Fernandes da Silva Consulting Lda

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