Podemos olhar para o negócio de Vida Risco em Portugal com as lentes dos últimos 10 anos?

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Podemos olhar para o negócio de Vida Risco em Portugal com as lentes dos últimos 10 anos?

O negócio de VIDA ainda dominado pelo canal de distribuição bancário, irá claramente alterar -se com a chegada ao mercado de uma geração de millenials , que em 2025 se estima representarão cerca de 40% do consumo.

Em Portugal o mercado de Vida representou um pouco mais de 7 000 M€, sendo que Vida Risco ultrapassou 1500M€.

Esta última componente gerou uma remuneração de mais de 300M € para os distribuidores (estimativa) ou seja cerca de 50% do total pago no ramo Não Vida.

Na quota de repartição deste rendimento de Vida Risco os Bancos retiveram cerca de 70%, sendo que a Rede de Agentes e Corretores ficou com os restantes 30%.

Mas devem ou não os grandes players da distribuição apostar nesta área?

A resposta é clara: SIM
1- Porque as barreiras á retenção da parte do canal dominante estão abertas quer pela componente legal, quer pela mudança comportamental do consumidor;

2- Porque os consumidores querem cada vez mais, um esclarecimento focado nos riscos de forma transparente (upfront);

3 – Porque a oferta está cada vez mais alinhada com nas chamadas coberturas opcionais, tendência a que o digital dá suporte crescente;

4- Porque a maioria da distribuição se auto marginalizou do negócio, perdendo experiência e competência

Como maximizar a distribuição e o realinhamento desta com os interesses dos consumidores de seguros, cada vez mais preocupados com as componentes, complementares da área de vida risco (saindo da tradicional, morte e invalidez seja esta total e permanente, ou seja, absoluta e definitiva)?

Abordaremos este tópico numa próxima publicação.

Autor : Fernandes da Silva

Autor : Fernandes da Silva

General Manager: A. Fernandes da Silva Consulting Lda

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