Risco Sísmico: “Onde a terra tremeu, ela voltará a tremer”

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“Onde a terra tremeu, ela voltará a tremer”

Estarão os PORTUGUESES perante uma inevitabilidade catastrófica? E estão protegidos?

 A necessidade de a população Portuguesa preparar a sua proteção para o caso de fenómenos  naturais como os sismos (vulgo tremores de terra) e tsunamis é fundamental, porque a questão que se coloca não se “Portugal voltar a tremer”, mas “quando é que Portugal volta a tremer?”

Portugal está situado na zona sísmica ativa da confluência entre a placa Mediterrânica e o Nordeste Atlântico – zona de ocorrência sísmica, de grande probabilidade com epicentro na costa atlântica, com impacto no desenvolvimento de tsunamis que atingirão a nossa costa, como ocorreu em 01/11/1775 (o mais grave de que há memória registada em Portugal desde o ano 1000), e o sismo de 1969 (cuja 50º aniversário se  comemora em breve – 28/2 – o sismo mais grave ocorrido na Europa nos últimos 100 anos).

Todavia convém ter presente que do mapeamento das falhas sísmicas existentes, não só existe a zona a Sul do Vale do Tejo (com risco mais intenso e de maior frequência) mas também as áreas Norte e do Interior Norte de Portugal (apesar do risco de menor intensidade e frequência, ver mapa abaixo).

 Assim torna se claro que a zona de Lisboa, Algarve e costa Alentejana detém o maior risco sísmico em Portugal.

 https://www.vortexmag.net/sismos-em-portugal-as-14-localidades-com-maior-risco/

A outra área fortemente submetida ao potencial de risco sísmico são os Açores, que se situam na confluência da placa Euroasiática com a placa Americana.

A hora da sua ocorrência, potenciará os danos causados a nível dos edifícios e nas pessoas (imaginemos as consequências nas populações se a sua ocorrência se der durante o dia e em época balnear – como o sismo e tsunami de Sumatra de Dezembro 2004 no oceano indico e costas balneares da Tailândia e Indonésia).

Mas quais as causas dos sismos?

 Ruturas causadas pelas tensões (energia) acumuladas nas falhas tectónicas ativas.

 Existe capacidade preditiva para avaliar a probabilidade de ocorrência dos sismos, face á data de registo anterior tendo presente a respetiva magnitude. Todavia, é preciso ter presente que nos dois grandes sismos acima mencionados, ainda não se conhecem as falhas tectónicas geradoras dos respetivos sismos, apesar de se supor, que os mesmos resultaram da convergência da placa Euroasiática com a placa Africana (as quais convergem ao ritmo de 4mm por ano).

 CONCLUSÃO: Não podemos estar descansados em Portugal, apesar de ter melhorado o sistema de Alertas, os estudos de previsibilidade, existir o IPMA, a Proteção Civil. Contudo a população não tem consciência cívica, nem treino para a mitigação de tais eventos como claramente existe por exemplo no Japão, ou em certas Zonas dos Estados Unidos como a Califórnia.

 

 

Autor : Fernandes da Silva

Autor : Fernandes da Silva

General Manager: A. Fernandes da Silva Consulting Lda

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