Sites de distribuidores de Seguros: sites independentes ou microsites?
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Sites de distribuidores de Seguros
Na indústria Seguradora, a inovação está a acelerar de forma exponencial com a incorporação nos processos de análise e decisão de algoritmos onde o machine learning ajuda na captura dos perfis de riscos ajustados e no drill out do decision claims.
As insurtech, desenvolvidas a partir de startups, tem vindo a fazer o seu caminho, apesar das ações predatórias dos incumbentes, que ora as potenciam, ora as estrangulam…mas este será sempre o caminho em mercados livres e abertos.
Na distribuição – onde Brokers e Agentes claramente desempenham o papel chave de angariação dos riscos, naturalmente o desafio que se coloca é passar da presença física para a presença digital, numa lógica omnicanal, inversamente proporcional á complexidade dos riscos dos clientes.
Os diversos Risk Takers percebendo claramente as novas tendências dos consumidores no caminho do digital (que abordaremos oportunamente), num primeiro momento desafiam os seus distribuidores nucleares a estarem presentes no mundo digital. Na linha dos tradicionais desenvolvimentos, num ato de marketing pushing “oferecem soluções” de microsites por si desenvolvidos, customizados á sua Rede de Agentes.
Estes microsites de seguros serão de fato lojas digitais dos Agentes de seguros? Ou serão uma âncora para capturar “data information” através de um “link de proximidade” customizado pela “cara” do seu Agente de relação?
Será até justo os distribuidores de seguros com microsites (ancorados no site master da marca), receberem um fee pelo serviço que prestam por:
- “facilitação” do branding da “sua proximidade”
- “relação de confiança avalizada com os clientes da sua carteira
- pelo repasse do “data information tracking way”
Que solução prática, para proteger os dados dos clientes na sua originação, para garantir a independência das propostas efetuadas aos clientes, para garantir transparência aos consumidores?
- Poderá passar por um site proprietário , um site independente do seu fornecedor de produto, customizado para cada Broker ou Agente e desenvolvido por web designer e/ou consultor conhecedor da indústria.
- O que o mercado necessita é (aliás na linha das novas tendências dos consumidores de seguros já patente em vários países) de uma oferta transparente, com coberturas de riscos a serem adquiridos de forma autónoma, sem soluções de pacote, onde o consumidor tem de comprar tudo (mesmo o que não faz sentido para as suas necessidades reais).
- Colaborar com as Redes de distribuição para maximizar a sua ação é facilitar o poder de aconselhamento dos Brokers e Agentes junto dos Clientes, com produtos decompostos, e não com “multi-produtos”.…
- Um site independente, é um referencial de autonomia. Uma loja digital onde o Cliente pode escolher, pode eventualmente comparar coberturas e preços….
Alternativamente um microsite da distribuição de seguros, será sempre um site tutorado, que não credibilizará a venda digital, não facilitará o engagement do cliente.
ALERTA:
Quantos destes sites cumprem a Lei garantindo a existência do Livro de Reclamações electrónico (que é obrigatório para os estabelecimentos electrónicos abertos ao público há mais de um ano)?
Autor : Fernandes da Silva
General Manager: A. Fernandes da Silva Consulting Lda
