Todos os Agentes de Seguros gostariam de trabalhar como um Corretor?

Subscreva o Blog

Todos os Agentes de Seguros gostariam de trabalhar como um Corretor?

De facto, todos os Distribuidores de Seguros gostariam de poder oferecer aos seus Clientes – independência de análise face às Seguradoras e transparência no aconselhamento/mediação.
A independência decorre do fato de não estarem dependentes da orientação de uma Seguradora, mas da análise de um número elevado de riscos em carteira, representativos do mercado envolvente. Assim formulam a proposta de decisão para o cliente de forma clara, e com base no histórico de colocação, garantias e serviço pós-venda;

A transparência decorre do conhecimento abrangente das ofertas em mercado, potenciadoras de escolhas livres para os consumidores, onde o aconselhamento e a ética estejam entrelaçados.
Daí a clarificação entre distribuição de seguros (alínea a), distribuidor de seguros (alínea b), de mediador de seguros (alínea c), de mediador de seguros a título acessório (alínea d) contemplada no art.º 4 da Lei 7/2019.

Todavia para trabalhar como um Corretor de Seguros torna se necessário:

  • Ser corretor de Seguros nos termos previstos na Lei 7/2019
  • Ser agente-parceiro de um Corretor de Seguros ( sem os custos inerentes, mas apenas os benefícios)

O mercado dos distribuidores de seguros tem vindo a caminhar de forma acelerada quer em Portugal, quer noutros países da EU (exemplo próximo é o mercado Espanhol) para a agregação da distribuição em torno de corretores especializados em Rede de Agentes.
Que razões operacionais, comerciais ou económicas podem ser destacadas?

  1. Dimensão de carteira para permitir a viabilidade económica do mediador;
  2. Investimentos para desenvolvimentos informáticos capazes de permitir gestão da cobrança, recibos, etc.
  3. Desenvolvimento de ferramentas de contacto online com o cliente como site, APP, Newsletter, …
  4. Poder de mercado (baseado em dimensão e produtividade) que maximize o poder de negociação junto das Seguradoras
  5. Ritmo de produção de contratos novos, capazes de garantir a atratividade de Seguradoras especializadas (Em Vida, Saúde, MR, Cyber-risks, RC,)
  6. Capacidade de acompanhamento dos clientes (visão customer centric no sentido do mix das soluções para os clientes)
    7. Capacidade de aconselhamento das melhores soluções de mercado em cada tempo (o mercado move se e os clientes movem se)
    8. Beneficiar de uma “escola” de formação que permita alavancar o treino continuo (que outrora as Seguradoras tiveram nas diversas Delegações)

9. Apoio na interação com os clientes para que os Sinistros não sejam “quebra cabeças” e penalizadores da imagem da indústria junto das Seguradoras
10. Não deixando de relevar as taxas junto da ASF, o custo do RC Profissional, o custo de Estrutura

Alternativamente existirão as opções de “mediador exclusivo” das Seguradoras, mas que claramente deixam de respeitar os princípios acima definidos (de independência e transparência) e que conduziram a que a própria APROSE nos seus estatutos não permita a associação deste tipo de distribuidores.
A escalada “experiência” e do profissionalismo, conjugada com a agregação da capacidade relacional que os agentes -parceiros conseguem no dia a dia junto dos Clientes é um caminho claro que a distribuição de seguros está a percorrer.
O perfil de agregação dos Corretores existentes, deve basear-se em critérios como:

– Paixão pelo cliente;

– Transparência relacional

– Inovação ao serviço das Redes

– Independência face às seguradoras

– Flexibilidade e adaptabilidade

– Imagem de marca associada a uma paixão (como o desporto…)

Autor : Fernandes da Silva

Autor : Fernandes da Silva

General Manager: A. Fernandes da Silva Consulting Lda

Subscreva o Blog

Conteúdos e Insights exclusivos...

Bem vinda/o ! Esteja atenta/o à sua caixa de entrada...

Share This